quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

E ano novo também....

Então mais um ano finda e aqui estou, uma sobrevivente!
Das partes que eu me lembro, o ano não foi aquilo que eu esperava, tão pouco aquilo que eu queria mas acabou e digo que acabou de uma maneira bem dolorosa.
Eis que ouço uma música em que Renato Russo dizia: "Tudo é dor e toda dor vem do desejo de não sentirmos dor" e paro um pouco pra refletir sobre essas belas palavras. Não tenho sido o que queria ser e muito menos quem eu deveria ser, não tenho feito todas as minhas vontades, engoli vários sapos.
Ainda hoje me perco em minhas próprias indagações e enquanto sobreviver dentro de mim toda essa insatisfação que não me deixa encarar o novo e me prende naqueles momentos mais dolorosos da minhas vida, não conseguirei ser feliz.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Um chá de verdade

Pq as pessoas são tão egoístas? Eu me pergunto toda vez que saio do coletivo e volto pra viver a minha vida só.
Sei q não sou um poço de bondade mas tenho sã consciência da necessidade que tenho do próximo e por isso lhe sirvo ajuda, principalmente se esse for alguém que faz parte da minha vida a tanto tempo.
Mesmo os conhecendo a tanto tempo ainda me surpreendo com o q são capazes de fazer, e digo mais, não é só o egoísmo que me surpreende não. As várias faces que cada um possui é de dar náusea!
Não sei como me comportar e tão pouco como agir, infelizmente percebo coisas que não gostaria e me enfio atrás de uma máscara assim como eles pra me defender das tristes desilusões.

quarta-feira, 2 de março de 2011

De perto ninguém é.... PERFEITO!

Não era a primeira vez que ela esperava por ele, o relógio chamava sua atenção de minuto em minuto e inexplicavelmente as horas pareciam não passar.
Apesar do tempo, ainda era possível lembrar quantas vezes passara o tempo a esperar por ele e ansiosa por si só pegava o telefone e ligava para saber o pq do atraso. A explicação era a mesma: o trabalho.
Era estranho quando ele chegava na hora e nas últimas vezes isso ocorria com tal freqüência que a fazia acreditar que o tempo dera um jeito naquele homem que magoava e não se preocupava em saber o motivo.
Enfim... de fato ela não podia reclamar, todas as suas vontades eram feitas, talvez pelo pesar que ele carregava ou talvez por amor.
As lágrimas que ele continha nos olhos ao deixá-la em casa a consolava.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

São só memórias

Muitas vezes mantenho meus olhos abertos pq ao fechá-los enxergo o que tento esquecer, como agora por exemplo...
Perco-me entre memórias boas e saudosas que insistem em se prenderem cada vez mais em mim, mesmo que eu as implore para que me deixem.
Fico me perguntando por qnto tempo ainda viverei assim, presa no passado e torço para que a resposta me falte.
É imprescindível não avaliar tudo que aconteceu no ano que ficou e eu resgato coisas boas e ruins, descobertas incríveis e tristezas indiscutíveis, mas ainda não sei dizer o que me falta e me perco entre contradições sem saber se sou forte ou fraca.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ainda somos iguais!

Não era a primeira vez que ela esperara por ele. Quando ainda moravam juntos, os 15 minutos viravam 60 numa facilidade imensa.
E de pensar nisso as lágrimas vinham-lhe abaixo por perceber que ele ainda era exatamente o mesmo. Era certo que queria todos juntos de novo e ainda mais certo era que essa história não teria o fim que ela desejava.
Ela ainda não entendia pq as lágrimas insistiam em cair, já passara tanto tempo e ainda engasgava depois que batia a porta do carro e despedia dele. Uma saudade inexplicável batia a cada instante, mas se perguntassem o que mais lhe faltava, ela não sabia dizer.
Prendia-se ao passado insistente, mesmo implorando que o deixasse em paz.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Estranho...

A frieza com que ela atendia o telefone era perceptível.
Sempre quando via aquele número chamando no celular sentia algo diferente, um misto de felicidade e tristeza, pois lembrava daquilo tudo que já havia passado...
Várias vezes achava estranho aquela distância, afinal, alguém que fazia parte diariamente da sua vida agora só se viam uma vez por mês (e olhe lá) e se falavam (no mto) uma vez por semana!
Ele esperava demais dela por ser filha e ela esperava demais dele por ser pai.
Apesar do tempo, ela ainda se via ali chorando e lembrando de tudo noite após noite e culpando-se por essa "falta de compreensão".

terça-feira, 8 de junho de 2010

Dói, mas passa!

Sempre me pergunto pq sofremos tanto ao ver a dor do outro. Diversas vezes choro sem ninguém pra me consolar, mas qndo vejo alguém na mesma situação não consigo agir como se tudo fosse normal.
Muitas vezes não sei o q dizer e chego a imaginar q estou sendo completamente inútil naquela situação. A verdade é q a dolorosa sensação de sofrimento é boa, voltamos renovados.
Várias vezes penso: "Já chorei tantas vezes sozinha e não morri por isso, pq com ela vai ser diferente!?"
Deixo (e espero) que esse ataque de egoísmo passe logo!
Estarei sempre aqui! (útil ou não.)