sexta-feira, 16 de julho de 2010

Estranho...

A frieza com que ela atendia o telefone era perceptível.
Sempre quando via aquele número chamando no celular sentia algo diferente, um misto de felicidade e tristeza, pois lembrava daquilo tudo que já havia passado...
Várias vezes achava estranho aquela distância, afinal, alguém que fazia parte diariamente da sua vida agora só se viam uma vez por mês (e olhe lá) e se falavam (no mto) uma vez por semana!
Ele esperava demais dela por ser filha e ela esperava demais dele por ser pai.
Apesar do tempo, ela ainda se via ali chorando e lembrando de tudo noite após noite e culpando-se por essa "falta de compreensão".

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